domingo, 25 de maio de 2008

Aventuras...

“Quero janelas abertas e o sol a entrar…”

Bem vou começar este post pelo início de toda esta historia…
Bom. Tudo começou com umas palavras que aqui escrevi a um mês atrás… Revoltou-me ver que tanto do que era estava a desaparecer e assim contrariando todos os meus pensamentos iniciei uma aventura e parti…

Comecei em Coimbra onde nada de novo parecia aparecer e assim contra tudo e todos começou a minha jornada na busca do meu verdadeiro ser. Arranquei de lá para ir dar um abraço a um querido amigo que fazia anos e contrariando tudo o que o coração dizia para fazer, manti-me fiel aos meus pensamentos e cheguei então a minha 1ª paragem.

Vila Real… Amigo adorei ver o teu sorriso quando me foste buscar e é mais uma daquelas imagens que guardo comigo. Assim entre diversões, loucuras, sorrisos, abraços e até lágrimas foi a minha passagem por aquela bonita terra onde respostas e decisões começaram a ser formadas… Uma passagem que iria revolucionar tudo o que a partir daqui seria feito...

Voltei então para Coimbra onde fiz a minha 2ª passagem… Aquela semana que se seguia adivinhava-se bastante complicada mas decidido de que era o certo mantive um ritmo estonteante e assim atirei-me de cabeça à queima das fitas… Ainda nem a meio tinha chegado já a minha cabeça e o meu corpo parecia querer ceder quando mesmo sem me aperceber perdi todo o controlo e descarrilei… Mesmo sabendo de que já não controlava o que se seguia mantive a mesma atitude e esses dias, apesar de todos os sorrisos e de todas aquelas aventuras, foram quase em vão… Com a cabeça a mil e o corpo todo rebentado lancei-me então para a próxima paragem…

Cheguei então à Covilhã… O motivo que me levou a essas paragens foi por trabalho... Assim já que estava ali parei um pouco para analisar tudo o que estava a acontecer e quase nem queria acreditar em tudo aquilo… Assim entre trabalho e pouca diversão os pensamentos foram escurecendo e tudo o que mais queria era desaparecer para voltar num outro tempo sem as preocupações que me irritavam e me faziam chorar… Não sendo possível queria então um tempo de calma mas mais uma vez não foi isso que aconteceu…

Em plena corrida contra o tempo arranquei para Coimbra novamente fazendo uma paragem por Ílhavo para pegar na minha irmã e leva-la comigo para mais um dia de queima das fitas… Era o ultimo mas nem por isso foi muito diferente dos outros… Entre amigos de Coimbra, amigos de Ílhavo e sempre com a minha irmã ao lado tive uma despedida da queima em grande onde quase voltei a perder o controle…

Os dias que se seguiram foram ideais para uma profunda introspecção e mais respostas apareceram, mais decisões foram tomadas mas mais perguntas apareciam… Perguntas para as quais eu não estava preparado e assim sem saber o que fazer ou pensar rumei a Leiria onde fiz a minha 5ª paragem…

Mais uma vez foi o trabalho que me levou ali… Deparei-me então com um quarto vazio… Ali estava eu completamente envolvido nos meus pensamentos quando volto a perder o controle… Desta vez de forma bastante diferente e o que aparentava ser apenas um quarto frio subitamente transforma-se num local maravilhoso… Acordo então no dia seguinte com um sorriso e sem me preocupar com os meus pensamentos segui para o trabalho… Acabando a obrigação veio a diversão e mesmo ali, naquele sitio desconhecido, tudo me trazia um sorriso e me fazia acreditar que tudo ficaria bem…
No dia seguinte quando chegou a hora de voltar foi com um grande sorriso e pequenas lágrimas que me fiz a estrada…

Voltei então para Coimbra onde se seguiram três dias de constantes interrogações, preocupações, sobre se estaria a fazer o correcto ou não… Lento era o tempo a passar e meio adormecido, completamente mergulhado nos meus pensamentos estes dias pareciam não querer passar… Finalmente chegou a quinta-feira e com ela mais uma aventura me esperava…

Monção… Entre tantas outras viagens, esta prometia pois agora era apenas por prazer que iria visitar aquela terra… Lá tudo me surpreendeu e logo na primeira noite, rodeado de caras novas, todas as minhas expectativas foram ultrapassadas e com todo aquele vinho verde e todo aquele “felling” foi diversão a noite toda e nem mesmo a chuva nos conseguiu parar. Chegou o dia seguinte e com ele mais chuva e bastante mais animação e mais caras novas e mais sorrisos…
Na hora de regressar era um enorme sorriso que tinha na cara e mesmo com todo aquele cansaço sabia que o dia ainda estava apenas a começar…

Por fim, casa… Onde me encontro… Cheguei hoje ao final da tarde mas não era hora de parar ainda tinha deveres como irmão e assim segui para a vigília que antecede o crisma da minha irmã, que será amanha ou daqui a umas horas falando correctamente, porque irei ser o padrinho dela (acho que ela ainda não sabe bem onde se meteu lool)…
Foi depois de um café rápido com os amigos que me meti a pensar em todo este mês e como não dizia nada à muito tempo decidi partilhar isto com todos vocês.

Foi um mês cheio de alegrias e tristezas, sorrisos e lágrimas, abraços, sentimentos estranhos… Tudo o que aconteceu este mês foi porque eu o fiz acontecer e porque eu estava de braços abertos para receber tudo aquilo que me rodeava…
Hoje as preocupações podem ainda estar presentes mas deixaram de ser elas a ditar o que faço ou deixo de fazer…
Perguntas obtiveram resposta e com elas mais perguntas apareceram… Mas o mundo não deixa de girar logo à que correr atrás do prejuízo e assim alterar o que está errado…

Assim para acabar deixo a musica que me fez desbobinar tudo isto… Acho que vão perceber porque é que isso aconteceu…

Casting Crowns -> If We are The Body



“E hoje vê a estrada feita pra seguir
E hoje sente a vida feita de sentir…”

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Um convite...

Boas! Sou uma convidada do autor. Quem? Não interessa! Porque? Falta de inspiração do autor, não é que a minha seja melhor, mas enfim como aceitei o convite lá terá que ser. Ainda por cima não estou nada habituada a escrever coisas sérias…o meu assunto é mais relacionado com produtos hortícolas que podem originar saladas, mais especificamente! =) Então, tenho ordens para escrever algo que envolva o sujeito em questão.

O que dizer? Já te conheço…ora…9 anos, já são muitos! Bons tempos aqueles do 7º ano não? Lembras-te? E.B. …não se fazia nenhum naquela escola…só asneiras…e depois aqui uma pessoa servia de velinha, ou melhor polícia sinaleiro de possíveis Contínuos que se aproximassem…ainda me lembro! Depois armaste-te em importante e abandonas-te o pessoal. Tinhas a mania, e foste para Aveiro! Não bastando, depois para Coimbra! Aveiro é nosso e mais nada! J Sem falar no belo período que tivemos a tentar ensinar alguma coisa aos nossos putos, tenho saudades deles. Belos anos, esses, mas o que é certo é que nem sempre temos muito contacto, situação normal se pensarmos que temos vidas muito atarefadas…sim que isto de ser estudante universitário tem muito que se lhe diga! Tu Coimbra eu Aveiro (U.A. é melhor e não quero saber de argumentações :P). Mas sabemos sempre que podemos contar um com o outro. Por exemplo, agora ando eu nesta vida de “Saladas”, e tu fazes sempre questão de me lembrar o meu estado psicótico de doidice aguda grave (muito obrigado!). Se bem que é uma doidice saudável, toda a gente tem o seu qb de doidice. Diga-se também que é muito melhor transmitir estas doidices a alguém ou em algum local (escrito no meu caso, ok não é só escrito) do que andar por aí a fazer asneiras, certo? Tu próprio também tens diversos estados de doidice, uns mais saudáveis que outros. Além disso, como já te disse “crazy people don’t know thei’re crazy”, logo como eu admito que tenho uma parte assim para o doida, não sou assim tão doida como aparento! Trés simple!
Mudando de assunto, que a vida não é só saladas…e estou a ficar sem ideias, não é que as anteriores fossem muito boas, mas sempre escrevi mais de meia página! Bem estive a analisar o teu blog, e sinceramente a minha mensagem é muito fraquinha! Mas seguindo um bocadinho na temática do teu blog, o meu conselho para ti: vai para erasmus, foge 3 meses para Itália, Espanha, Inglaterra, Conchichina, mas vai! Já agora deixo aqui um excerto de uma música que poderá dizer alguma coisa, não sei, mas a mim de certeza que diz:

“should i give up or should i just keep on chasing pavements even if it leads no where? or would it be a waste even if, i knew my place should i leave it there? ”

Será que estas perguntas terão alguma vez resposta? Para mim vão tendo várias, dependo do estado espírito, deveriam, a meu ver ter só uma, mas o ser humano é muito mais complexo do que aparente e no que toca às questões mais simples, faz uma tempestade de sentimentos, emoções, pensamentos, quase impensáveis. Mas todos nos temos os nossos caminhos a percorrer, por vezes cruzam-se, entrecruzam-se, e só mais à frente é que conseguimos perceber a verdadeira dimensão do que se passou connosco. Mas acho que esse será precisamente o objectivo, aprender com tudo aquilo que passamos. Encontros e desencontros, risos e choros, perdas e ganhos, teremos que aprender com todos eles. Caso contrário não poderemos enfrentá-los uma segunda vez. Bem acho que me fico por aqui, um comentário com pouca inspiração, mas com muitas letras, não é que compense, mas acho que o autor vai perder a vontade de me fazer convites destes ;) Cumprimentos a todos e desculpem qualquer coisita! Beijos.


§u

domingo, 4 de maio de 2008

Estados de espiríto...

"...I am one of those
Melodramatic fools
Neurotic to the bone
No doubt about it

Sometimes I give myself the creeps
Sometimes my mind plays tricks on me
It all keeps adding up
I think I'm cracking up
Am I just paranoid?
I'm just stoned..."

Algo que reflecte o meu estado de espírito desde sábado passado...

E assim acaba mais um dia igual a tantos outros que de rotineiro nada tem a não ser o estado em que me encontro de momento...
Deito-me então com aquele vazio deixado por este ter sido apenas mais um dia em vão...
Amanhã (daqui a três horitas) há mais... Porque "prá frente é que é brasil"...